A sucessão municipal começa a apresentar os primeiros esboços com vistas ao ano de 2.024, em Nobres, onde o prefeito Leocir Hanel (PSDB) cumpre o oitavo ano de gestão à frente do Executivo municipal. Trata-se de uma gestão das mais eficazes nos últimos anos, em Nobres, com uma recuperação extraordinária da infraestrutura urbana e a partir de uma prática administrativa e organizacional que trouxe o município até aqui a um patamar positivo em termos de desenvolvimento.
É nesse cenário que, segundo a linguagem popular, muitos se “assanham” ou se lançam na aventura de se apresentar como pré-candidato majoritário, mas com um pé na sucessão proporcional. É aquela situação em que se apresenta como protagonista, mas acaba, mesmo, sendo coadjuvante.
Essa é a percepção, a partir das revelações da imprensa que cobre os trabalhos da Câmara de Vereadores de Nobres. Muito se fala em pré candidatura majoritária, mas é só pré, e isso não é proibido antes das convenções municipais. Neste caso, alinha-se o atual vereador José (“Bacalhau”) Dias Filho, com a reeleição a vereador comprometida e ousa falar em candidatura à prefeito sem considerar o iminente processo de esvaziamento do União Brasil.
Já a vereadora Zilmai Ferreira de Jesus, também do União Brasil, atual presidente da Câmara Municipal de Nobres, também vem se posicionando como virtual candidata ao cargo majoritário e, consta que tem boa aceitação em meio às camadas mais inferiores da sociedade. Não por acaso, Zilmai parece ter a sua metralhadora apontada para o governo municipal.
A famosa janela de transferência será determinante para a troca de partidos por parte dos vereadores, o que não deverá influenciar muito no resultado pretendido por uma certa maioria. O que o eleitor não entende é o fato que povoa o ambiente político, onde diz-se que “quando o Executivo vai mal, os vereadores seguem a procissão”. Mas, em Nobres, a administração municipal tem sido dinâmica e tem mostrado serviço, porém, faz uma espécie de “carreira solo”, ou seja, nessa toada não tem segunda voz e a que ecoa forte é só a do Executivo.
Assim entendido, muitos vereadores vão ter que correr atrás do prejuízo e do caminhão da mudança.
No cenário majoritário, a hora é de encerrar com a certeza de que foi feito o melhor para Nobres e por Nobres, mas, infelizmente, desse cenário, dificilmente emergirá um nome que seja forte o bastante para combater a oposição que ainda está sem as definições de alianças, salvo a divulgada imagem da odontóloga Simone Ribeiro e a do empresário Sebastião Gilmar, o Gilmarzinho da Ecoplan, que muitos espalham, não será candidato.
A sondagem feita apenas para avaliação de possíveis nomes, cujos dados se apresentam com segredos, revela que há muita gente indecisa, porém, com a suposta informação, já conhecida, de quem saiu na frente, segue na frente embora com vantagem não avassaladora.
Mas, muitos se apresentam e o escolhido será apenas um nome e seu vice, sua vice, como queiram. O que se viu ou se vê, é apenas um cenário meramente transitório, com muito fogo fátuo em elevação.