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Em um formigueiro, quem vê aquela movimentação toda pode até acreditar que haja uma desorganização, mas faltaria entendimento com relação àquele vai e vem das formigas.
Já no cenário político atual em Nobres, uma única movimentação registrada é a da oposição que divulgou uma imagem, no mínimo, animadora, onde estão a virtual candidata majoritária Simone Ribeiro e o empresário Sebastião Gilmar. Quem será o cabeça de chapa, isso ainda não é do conhecimento do público, mas sabe-se que deve ser a odontóloga a provável representatividade do PSB na composição da chapa.
De outra parte, a situação projeta um lance de xadrez, estudando o tabuleiro e perscrutando onde deve atuar para tentar reverter uma realidade que poderia ser e estar muito melhor se se fizesse política tendo como aliada a forte projeção administrativa e financeira que transformou o município de Nobres e só não está melhor por conta de um velho problema enfrentado, há anos, as empreiteiras e suas mil formas de trabalhar, quando não atrapalha.
Consta, segundo vazamento de dados, que uma sondagem realizada recentemente, caiu como um balde de gelo nos meios políticos ao apontar que a aferição, apenas pra consumo interno, colocou alguns nomes tidos como “solucionáticos”, viraram, mesmo, “problemáticos”, carregando ainda mais o céu situacionista de nuvens carregadas.
Se não se buscar o consenso, infelizmente, o “barranco” vai desmoronar e só um futurólogo poderá prever o que vem por aí. Consta, segundo se apurou, que um nome aparece um pouco melhor nas projeções e seria o da atual presidente da Câmara de Vereadores, Zilmai Ferreira de Jesus (foto), sob as bençãos e as orientações do senador Jayme Campos.
E como essa mulher buscaria a unidade das correntes político-partidárias para se tornar um nome forte nessa disputa? Além do diálogo, é preciso vencer a descrença dos próprios colegas de Parlamento e assumir de vez o União Brasil como sigla capaz de reunir forças em torno de um projeto político que possa convencer o eleitorado.
Do contrário, muitos dos atuais vereadores correm o risco de serem alijados e ficarem de fora do jogo político e seguirem como meros atiradores de pedras ou críticos de botequins.
É pegar ou largar, lembrando que uma gestão de cidade não seja tarefa fácil e chegar ao nível que chegou o município de Nobres, estacionar ou regredir é algo impensado.
Se não for esta, a primeira vez que duas mulheres disputarão o cargo majoritário em Nobres, que se alterem as perspectivas com receitas lógicas, evitando confundir passos de tartaruga com o pensar de um bom enxadrista vislumbrando um xeque-mate.