Cabeça de burro enterrada
Lá em uma cidade, denominada São Roque, interior de São Paulo, dizia-se sobre o tal problema, mas que não era todo sobre a tal cabeça de burro enterrada, mas sim, todas aquelas que não estão (enterradas) e andam por aí orgulhosas de si, cheias de pessimismo e achando que isso lhes faz melhores do que a tal enterrada, desejando e agindo para que sejamos um pedaço de nada.
– É mermo?
Cabeça de burro enterrada II
Sabe onde está a famigerada cabeça de burro enterrada? Questiona um munícipe. E ele mesmo responde: “Num lugar imprevisível – dentro de mim e de você, cada vez que o otimismo e a positividade são substituídos pelo pessimismo e pela negatividade.” Então, não adianta procurar a tal cabeça por aí? Só faltou dizer que o burro somos nós, enterrados na ideia de acreditar que tudo vai mal.
– Nada disso, está tudo bem e é em Nobres que não têm mão de obra especializada pra executar esses serviços d’outras galáxias.
Cabeça de burro enterrada III
Já tem gente voando rumo ao Cabo Canaveral que é pra ver se encontra algum tatú de laboratório, sabido o bastante para cavar regos para enterrar tubos de concreto. Já que por aqui, em Nobres, os tatús daqui só cavam em cemitérios… por absoluta falta de QI ou por desconhecimento de “know-how” na tal furação de sesso.
– Vem aqui ganhar o nosso dinheiro e ainda nos fazem assinar atestados de burro.
Cabeça de burro enterrada IV
Ali por volta de 1.985, não se encontrava ninguém na região de Barra do Garças para a construção de meio-fio e guias de sarjeta. Será que o tal burro habitava por lá? Desenterraram o burro com uma equipe de “craques” em serviços especializados de guias e sarjetas “importados” do Distrito da Guia. Só assim a BR-070 teve concluída as obras complementares.
– E a cabeça de burro não foi vista por lá.
Cabeça de burro enterrada V
Burro, mesmo, é quem acredita nessas histórias de incompetência que são trazidas para Nobres. Na verdade, o burro tem a cabeça trazida para ser enterrada aqui. Há anos que as empreiteiras “brincam” com Nobres e sua gente. Mas, os empreiteiros são praticamente as mesmas caras e cabeças que aportam aqui quando da realização dos processos licitatórios.
– Sempre há a figura de um deputado “enterrada” em meio aos escombros dessas empreiteiras.
Cabeça de burro enterrada VI
As empreiteiras são as que camuflam a mobilidade dos parlamentares e seus “testas-de-ferro” nas ações tidas como invisíveis. Vamos citar a obra de drenagem e pavimentação das avenidas Getúlio Vargas e Marechal Rondon, até hoje inconclusas. E ninguém tomou nenhuma atitude, será por quê? E o pior, um mesmo representante atuante daquela empresa já esteve por aqui com outro CNPJ em uma pastinha debaixo do braço e os tais envelopes.
– A cabeça de burro carece de ser desenterrada por um órgão de fiscalização federal, a PF, por exemplo.
Cabeça de burro enterrada VII
Quem seriam os donos de algumas sucatas que circulam pelo transporte escolar licitado em alguns municípios? Crianças percorrem trajetos médios ou longos comendo poeira, com vidros e estofamentos dos ônibus escolares aos cacos. Nesse caso, ainda permanecemos “enterrados vivos” no Brasil Colonial e ninguém consegue nos tirar desse caos. Que burro é esse, que dá coice e ninguém sente.
– Bom mesmo, foi Sansão que mesmo com a vista não muito boa, portando uma queixada de burro… derrotou os tais Filisteus. Sansão teria desenterrado essa cabeça de burro, onde?