Para os mais frios e habituados com os dados estatísticos, esse foi mais um caso a acrescentar na lista das vítimas das drogas. Para a família da jovem morta por esganadura em Nobres, foi e ainda é a perda irreparável de uma ainda menina e já tombada pela insaciedade proporcionada pelas drogas.
Uma vítima desse violento ambiente que costuma cooptar pessoas incautas em troca da facilidade para conseguir dinheiro, mas que no fim só privilegia o “chefe” e seus asseclas.
A droga parece estar chegando cada vez mais cedo na vida das pessoas que ainda nem atingiram a puberdade direito. Em Nobres, algumas meninas foram cooptadas para o transporte de drogas até Nova Mutum e nem chegaram de cumprir o trajeto e já foram apanhadas. Suas imagens foram expostas no whatssap e a partir daí, supõe-se que, por receio, alguém deve ter mandado que se livrasse daquela que poderia abrir o jogo.
A “equipe” que agiu para dar cabo da moça, será que só esses estavam na parada?
Em Rosário Oeste, notícias dão conta do envolvimento de uma jovem que teria fugido antes de ir ao encontro do tratamento contra a dependência química. O aliciamento de menores pelo tráfico coloca em xeque a responsabilidade das autoridades em todos os níveis e revela que a educação está distante do modelo idealizado através das caras campanhas publicitárias do Governo Federal e sua “Pátria Educadora”.
Um modismo dos políticos é mais uma dessas fábulas que se conta por aí, sob a denominação de educação em tempo integral. Um dos programas do Governo Federal que se tornou mote de campanha, o Bolsa Família, está sendo cortado e o arrocho econômico sobre a classe mais pobre, mal tem permitido o almoço.
O Governo Federal e a sua máquina de fazer dinheiro em forma de imposto perde feio para o chamado “crime organizado”, que domina as cidades, seja ela pequena, mediana ou metrópole, sem que se tenha uma reação mais veemente contra o narcotráfico e sua indústria de transformação. De um quilo de droga pura, o batismo eleva essa quantidade para dois quilos ou mais.
É essa droga que é comercializada fartamente no varejo e as autoridades na área da segurança pública atuam, mas, infelizmente, as brandas leis nacionais praticamente abrem as portas dos presídios para os marginais.
Sem políticas públicas sérias e efetivas na área social, para a educação, os problemas sociais são empurrados para a segurança pública, cujo contingente sempre será menor diante da facilidade com que se consegue dinheiro através do tráfico doméstico de drogas que se alia à corrupção de alguns poucos elementos que integram os organismos de segurança.
O buy clomid Rio de Janeiro é um exemplo claro de que a corrupção mancha a corporação e coloca em risco todo e qualquer plano de segurança pública. Se isso fosse só privilégio do Rio de Janeiro, menos mal.Â
Enquanto isso, nas cidades de pequeno porte, casos como o dessa menina, morta por esganadura após ser seviciada por um grupo de “parceiros” na mesma desgraça, não fazem a menor diferença para quem está em Brasília, usufruindo das picaretagens e do dinheiro que seria para investimento em políticas públicas na área da educação, na área social e para aparelhamento dos organismos de segurança pública.
Quem chegar à fase adulta sem ser apanhado pelas teias das drogas ilícitas, cuide-se para que as lícitas não sejam em demasia... e dê-se graças a Deus pelo dom da vida.